2º Encontro
Digestão
Nosso corpo é uma máquina incrível e complexa capaz de realizar coisas impressionantes como saltar, correr, nadar e comer! Você pode até não perceber, mas quando você se alimenta seu corpo ativa diversos mecanismos para poder “transformar” aquele pedaço de arroz, massa ou batata em energia pronta para você gastar. Estudar como funciona nosso próprio corpo pode ser uma coisa muita divertida. Foi com essa intenção que nesse segundo encontro na escola Victor Issler fizemos alguns experimentos simples os alunos de duas turmas de 5º ano da escola.
No primeiro momento conversamos um pouco sobre o nosso sistema digestório, por onde a comida passa dentro do nosso corpo, porquê é importante que mastiguemos antes de engolir a comida, como nosso corpo absorve a água dos alimentos, entre outros temas.
No segundo momento, separamos as turmas em grupos que circularam entre as estações, para que todos os alunos pudessem fazer cada um dos experimentos.
Experimento 1
A importância da mastigação
Este experimento nós já fizemos aqui, se quiser ver com detalhes clique AQUI.
Já que a idéia desse encontro é entender alguns mecanismos do nosso corpo, nada mais lógico que começar pela boca. Por mais que seja algo trivial e que costumamos não dar tanta atenção, uma mastigação adequada é muito importante para que possamos ter uma boa digestão. Uma maneira simples de ilustrar isso, foi o que fizemos com pastilhas efervescentes quebradas e inteiras postas em água. As crianças tiverem diversas hipóteses do que aconteceria. Após testarmos e vermos que a pastilha quebrada se dissolve na água com maior facilidade, conseguimos em conjunto concluir que existe uma relação com o processo de mastigação e a digestão dos alimentos. Fazendo um experimento divertido, conseguimos aprender que quanto mais mastigamos, melhor para a nossa digestão. Não esqueça de clicar no link para entender por que a pastilha quebrada se dissolveu mais rápido 🙂 .
Experimento 2
Detergente da digestão
Material necessário:
- Dois copos com água;
- Óleo de cozinha;
- Detergente.
Metodologia:
- Coloque óleo nos dois copos com água. Em um deles, acrescente detergente e agite.
Neste experimento, o detergente age como nosso suco biliar, separando o óleo em pedacinhos e facilitando a diluição na água. Ao misturarmos apenas o óleo com a água, rapidamente o óleo irá subir, pois sua densidade e menor que a da água. Quando adicionamos detergente à mistura, este forma micelas que facilitam a diluição do óleo. O mesmo acontece no nosso estômago. A bile, que não possui enzimas, facilita a digestão pois quebra as moléculas dos alimentos em pedaços menores, acelerando a diluição dos mesmos.
Experimento 3
A acidez do suco gástrico
Material necessário:
- 1 copo plástico de café;
- Leite;
- Vinagre ou suco de limão.
Metodologia:
- Colocar leite no copo e adicione vinagre.
O vinagre é um ácido (ácido acético), ao entrar em contato com o leite ele o coalha, separando o soro da nata. Ele age como nosso suco gástrico (no estômago) sobre os alimentos, facilitando a digestão ao dissolver o bolo alimentar. Isso ocorre porque o suco gástrico é composto de ácido clorídrico, enzimas e muco.
Experimento 4
Esponja da digestão
Material necessário
- Copo com água;
- Esponja.
Metodologia:
- Coloque a esponja seca no copo com água.
Este experimento simples consegue ilustrar de maneira muito prática como a água é absorvida pelas paredes do nosso intestino grosso. Este órgão possui microvilosidades nas células de sua parede, que aumentam a superfície de contato, facilitando a absorção da água contida no bolo fecal.
Experimento 5
Movimento do esôfago
Material necessário:
- Meia fina;
- Bolinha de isopor ou de tênis;
- Bolacha ou alguma outra comida.
Metodologia:
Peça aos alunos para colocar a mão no pescoço. Ao engolir uma bolacha, eles sentirão o movimento peristáltico feito pelos músculos do esôfago. Coloque a bolinha (que representa a comida) dentro da meia fina (o esôfago). Faça a bolinha deslizar pela meia empurrando-a com os dedos.
A bolinha representa o alimento, para fazer com que ela chegue até o final da meia (nosso esôfago) precisamos empurrá-la comprimindo a meia na direção oposta. Este é o movimento que nosso esôfago faz para levar a comida ao estômago. Nosso aparelho digestório, em grande parte, é revestido de músculo liso, que por sinal é muito forte. Por isso, conseguimos comer até de cabeça para baixo (mas o melhor é de cabeça para cima mesmo).
Ao final deste encontro, foram distribuídas folhas de relatório para que os alunos pudessem escolher um dos experimentos e descrevê-lo em forma escrita ou ilustrada. Confira alguns dos resultados: (MUDAR IMAGENS)